sábado, 1 de abril de 2023

E SE...O "AMOR" TIVESSE UMA FORMA?

 


    Em tempos onde as guerras e o ódio têm falado mais alto no mundo, é reconfortante saber que em algum lugar nesse planeta, existe um monumento que exemplifica com tanta sensibilidade, um dos sentimentos mais sublimes do ser humano.

    Convido você a clicar no vídeo e conhecer um pouquinho mais sobre essa magnifica obra de arte, da escultora georgiana Tamara Kvesitadze, que conseguiu com muita criatividade e tecnologia, dar uma forma ao amor.

    Venha conhecer a historia das esculturas gigantes de aço que se movimentam, uma em direção a outra e se beijam, antes de se transpassarem e se afastarem.

Man and Woman - Statue of Love



#alienino #statueoflove

quinta-feira, 9 de março de 2023

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE BIBLIOMANCIA?

 


      Às vezes tudo que queremos é um conselho, uma luz ou a resposta para uma dúvida e, nessas horas, muitas pessoas recorrem aos oráculos. Entre os muitos oráculos e métodos de adivinhação que atravessaram os tempos, a Bibliomancia, uma arte mágica antiga e acessível a todos — independente do nível de conhecimento em magia, é uma das mais usadas. Para praticá-la, você só precisa de um livro.

     A Bibliomancia foi muito praticada no império romano, no período pré-cristão e, inicialmente, utilizava-se de textos sagrados ou exemplares de filósofos  para prever o futuro. Foi apenas durante a Idade Média que a prática se popularizou no ocidente e ganhou muitos adeptos, com diversas religiões a adotando e utilizando seus próprios livros sagrados.

      Origens e métodos

     

I Ching - O livro das
 mutações
      Um dos primeiros textos utilizados no Oriente para adivinhação foi o I Ching, que pode ser traduzido como Livro das Mutações. Criado no período Zhou Ocidental (1000–750 a.C.), o I Ching tem um método próprio que consiste em usar o caule de um milefólio para produzir um conjunto de seis números que corresponde a partes do texto. O livro se tornou tão popular que pode ser encontrado até hoje em versões mais modernas.

      Dentre os métodos mais utilizados pela Bibliomancia, o mais simples requer apenas que a pessoa formule uma pergunta, escolha um livro qualquer e, ao abri-lo aleatoriamente, deixe seus olhos pousarem em qualquer parte do texto que deverá ser interpretado como resposta ao questionamento.

    Outra forma de fazer é com uma leitura direcionada, onde o consulente formula a pergunta ao bibliomante, que manipula a busca no livro, ele próprio, apresentando a seguir, o trecho que se destacar a seus olhos ao consulente

    Também pode-se deixar o livro ao ar livre, onde o vento se encarregara de mover as paginas e trazer as respostas.

      Qual livro usar?

    

      Qualquer livro pode ser usado como uma ferramenta da bibliomancia. Seja um livro de ficçãoromance, biografia ou auto-ajuda, o importante é o sentido que você dá mensagem contida em suas páginas. Além disso, o significado que esse livro tem para você, no momento da prática, é fundamental para a leitura da bibliomancia.

    Outra questão importante é a sua pergunta. Isto é: você deve escolher o livro de acordo com o campo semântico da sua dúvida. Nesse caso, se a sua questão é sobre sua relação amorosa, você pode consultar um romance. Mas se for sobre uma questão existencial, você pode escolher um livro sobre astrologia ou misticismo.

    Apesar disso, é muito comum que os videntes utilizem um livro específico apenas para a prática da bibliomancia, como um oráculo sagrado.

 

terça-feira, 7 de março de 2023

SEALAND: O PAÍS FLUTUANTE DO NORTE

 


          Principado de Sealand, mais comumente conhecido como Sealand é uma micronação e entidade não reconhecida pela ONU, localizada no Mar do Norte a 10 km da costa de Suffolk, do sudeste da Inglaterra (51°53'40"N, 1°28'57"E). O território resume-se a uma grande base naval construída pelo Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. O acesso à ilha apenas é possível por helicóptero ou barco. Outrora chamada de Rough Towers, a base foi uma defesa marítima contra ataques alemães, consistindo em duas grandes torres com capacidade para 200 soldados. Foi desativada assim que a guerra acabou.

     

Roy and Joan Bates, principe e princesa
de Sealand em 1979
                  Desde 1967, a instalação tem sido ocupada pelo então Major britânico Paddy Roy Bates; seus colegas e familiares afirmam que ela é um Estado soberano independente. Comentadores externos geralmente classificam Sealand como uma micronação ao invés de um estado não reconhecido. Embora tenha sido descrita como menor nação do mundo, Sealand atualmente não é reconhecida oficialmente como um estado soberano por nenhuma outra nação soberana. Apesar de Roy Bates afirmar que ela é reconhecida de facto pela Alemanha, por ter recebido um diplomata alemão na micronação, e pelo Reino Unido, após uma corte inglesa decidir que não possui jurisdição sobre Sealand, nenhuma das ações constituem de jure o reconhecimento.

    

           Historicamente, a fortificação pertence ao Reino Unido, mas está localizada fora dos seus domínios territoriais. O governo de Londres já tentou expulsar a família Bates de Sealand, mas não obteve êxito devido a este fator. Também, a plataforma está fora dos domínios territoriais da França, o que faz de sua localização uma “terra de ninguém”.

           Em 1965, Roy Bates, dono de um pequeno barco frigorífico e tido como uma pessoa excêntrica, mudou-se com sua família para a base militar Knock John Tower e a usava para transmitir a programação de sua rádio pirata, que chamou de Radio Essex. Ele estava protegido legalmente pelo fato de a construção não estar dentro das águas territoriais britânicas. Mais tarde, o governo estendeu os limites do país e a base Knock John acabou fazendo parte dos limites do território britânico. A família Bates recebeu ordem de se retirar, mas pouco tempo depois mudou-se para outra base mais distante da costa, denominada Rough Towers. Um ano depois, a Marinha de guerra britânica tentou expulsá-lo do local, mas sem êxito. Um juiz deliberou que Sealand está além do limite de três milhas das águas territoriais do Reino Unido, escapando ao controle do governo londrino.

       

Moedas oficiais de Sealand

Nove anos mais tarde, Roy, que seria o príncipe de Sealand, introduziu no seu país uma constituição, criou uma bandeira, um brasão de armas e decidiu cunhar dólares de ouro e prata. Por fim, começou a conceder passaportes àqueles que demonstraram ter apoiado os interesses de Sealand.

      Invasão

    Em 1978, aproveitando a ausência do chefe de estado Roy Bates, um empresário alemão autoproclamado primeiro-ministro de Sealand encenou uma invasão ao estado, dominando-a rapidamente e mantendo as pessoas que ali estavam de reféns, dentre elas o herdeiro Michael. No entanto, ao saber da situação, Roy conseguiu recuperar a base, resgatando os reféns e expulsando os invasores. Este foi o acontecimento local mais próximo de uma guerra, sobre o qual não se tem muitas informações - nem o próprio site governamental é muito explícito a respeito. O empresário alemão era Alexander Achenbach, que comprara de Roy Bates um passaporte de Sealand. A Alemanha enviou um diplomata a Londres, mas a Grã-Bretanha não tinha poder sobre Sealand e este foi enviado a Sealand para negociar a soltura de todos.

Incêndio

         

          Em junho de 2006 houve um terrível incêndio em Sealand. A base sofreu um devastador incêndio que destruiu muito da administração do país, além do centro de energia. Felizmente, os geradores/sistemas de emergência existentes permitiram o andamento contínuo das atividades, inclusive o governo promoveu vendas de bonés e semelhantes visando a arrecadar fundos para recuperar os estragos, e hoje a plataforma está recuperada.

Hino Nacional

        O Hino Nacional de Sealand, intitulado "E Mare Libertas", foi composto pelo compositor londrino Basil Simonenko e adotado em 2001. É uma peça somente instrumental, sem letra. Em 2005 foi gravado pela Slovak Radio Symphony Orchestra e incluído no volume 7 de sua coleção de CDs de hinos nacionais do mundo.

       

Michael Bates  Príncipe Soberano do
Principado de Sealand
Atualmente é Michael - filho de Roy - que está à frente dos destinos desta ilha. Com 54 anos, substituiu o seu pai em 1999 devido a problemas de saúde daquele, mas não mostra grande apego ao seu reino e agora tenciona vendê-lo. "Temos sido os proprietários durante 40 anos, e meu pai tem já 85. Faz falta a descoberta de um processo de rejuvenescimento", afirmou o herdeiro Michael a um jornal inglês. Sobre o preço que pede, ele assinalou: "Falou-se em valores astronômicos, porém veremos o que nos oferecem. O céu é o limite". O "príncipe", que demonstra desinteresse na ilha, vive a maior parte do tempo em terra firme.

Bienal do Mercosul

          Em setembro de 2011, Michael Bates esteve presente na Bienal do Mercosul, realizada em Porto Alegre, acompanhado de seu filho James. Convidado pelos curadores para falar sobre Sealand e a "Geopoética", tema da exposição, o Príncipe também aproveitou para vender títulos de nobreza de sua nação.

segunda-feira, 6 de março de 2023

A DINOLÂNDIA DE MINAS GERAIS


Você já ouviu falar do Parque dos dinossauros, da pequena comunidade de Peiropolis, distrito de Uberaba-MG?
Então venha assistir ao vídeo do canal de curiosidades Juninho Barbosa Te Conta, onde traremos pra você, mais informações sobre esse pitoresco local. 

 

sábado, 20 de abril de 2019

O efeito Lúcifer: quando boas pessoas tornam-se ruins



Todos nós podemos nos tornar torturadores. É o que afirma o prestigioso pesquisador e psicólogo Phillip Zimbardo. Tudo depende de ocorrerem ou não as condições necessárias para que boas pessoas se tornem más. Este fenômeno é conhecido como o Efeito Lúcifer.

Explicando melhor, a afirmação de Zimbardo se baseia no fato de que todos nós temos uma parte boa e uma parte má. A parte que mais destacamos dependerá de uma determinada situação concreta favorecer uma ou outra versão de nós mesmos. 

Devemos eliminar a ideia de que “a maldade” é algo fora do normal e que, inclusive, é patológica. Somos um todo e ninguém é totalmente bom ou totalmente ruim, mas sim uma escala de cinza na qual, às vezes, predomina mais o branco e outras o preto.



A capacidade infinita da mente humana pode transformar qualquer um de nós em amáveis ou cruéis, compassivos ou egoístas, criativos ou destrutivos, e fazer com que cheguemos a ser vilões e com que outros sejam heróis.”
– Phillip Zimbardo-


A experiência que deu forma ao efeito Lúcifer

É interessante trazer ao conhecimento a afirmação do papa João Paulo II sobre o Céu e o Inferno. De acordo com o que ele disse, Céu e Inferno estão dentro de nós e, é por isso que não podemos escapar deles. Não é necessário que sejamos católicos para compreender esta afirmação, pois ela simplesmente está aí para que examinemos a realidade de que nem sempre tivemos bons comportamentos para com os demais.

Darth Vader era o pior monstro do mundo até que pudemos perceber que ele, na verdade, era um ser humano normal que se deixou levar por suas emoções e suas ambições, transformando-se em um vilão onde seu lado escuro reinava. (Um detalhe adicional: a metáfora de Star Wars é ótima para explicar às crianças os conceitos de bem e mal.)

Voltando à descrição do experimento que deu origem ao conceito de “efeito Lúcifer”… Era o ano de 1971 quando Phillip Zimbardo e sua equipe decidiram colocar o experimento em prática, numa prisão de uma área habitada da Universidade de Stanford.

Os voluntários que trabalharam na recreação da prisão foram previamente examinados para comprovar sua estabilidade psicológica, física e emocional. Aparentemente, todos eram jovens universitários saudáveis, com vontade de fazer parte de um estudo tão singular e com consciência do que isso significava.

Cada um deles recebeu o papel de prisioneiro ou guarda da prisão por meio de um sorteio, em uma prática que deveria durar até duas semanas. No entanto, o experimento precisou ser cancelado no sexto dia, por conta de tudo o que estava acontecendo no sótão da tal prisão.

O experimento se tornou muito real: os prisioneiros se transformaram rapidamente em pessoas submissas e depressivas, e com a mesma rapidez os guardas se transformaram em pessoas sádicas, abusadoras e cruéis.

Estas pessoas incorporaram tanto seu papel que adotaram comportamentos dominantes e autoritários para com seus companheiros. Eles não tinham sido instruídos a nada, simplesmente lhes foi dito que agissem de acordo com “guardas” ou “prisioneiros”. Mas o efeito Lúcifer se apoderou deles…

Assim como o livro que leva o título homônimo, o efeito Lúcifer ocorre como consequência de situações que favorecem o poder social, pois estas facilitam a condução ao caminho do mal.

A maioria de nós sucumbiríamos ao lado escuro se nos ocorressem as condições que favorecem tal comportamento. Dessa forma, nossa identidade é tirada de nós e nos pressiona, de alguma forma, a exercer violência e opressão.


O experimento de Stanford levado à telona

A indústria cinematográfica quis levar este impactante estudo ao cinema, produzindo o filme “A Experiência”.

Não restam dúvidas de que o ser humano guarda, em si mesmo, a mais imensa bondade e a mais aterrorizante e sinistra maldade. Isso é algo que estamos cansados de ver diariamente em nossas vidas. Sem ir muito longe, podemos ver isso diariamente nos jornais da TV.

No entanto, somente uma pessoa boa pode evitar que a maldade penetre em seu interior e, assim, reconduzir seu caminho. Porque nos tornando conscientes disso, é possível mudar e até mesmo controlar o efeito Lúcifer…

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Filho biológico de ‘três pessoas’ nasce na Grécia



Uma mulher de 32 anos deu à luz na terça-feira, na Grécia, um bebê gerado com material genético de três pessoas.
A técnica experimental de fertilização in vitro foi usada como uma alternativa para solucionar o problema de infertilidade da mãe.
De acordo com os médicos, a mãe e a criança, que nasceu pesando 2,9 kg, passam bem.
O surpreendente caso dos gêmeos que têm pais diferentes
A mulher com dois úteros que deu à luz gêmeos um mês após ter tido outro bebê
Os médicos acreditam que estão "fazendo história na medicina" e que o tratamento poderia ajudar casais com problemas de fertilidade em todo o mundo.
Mas alguns especialistas no Reino Unido afirmam que o procedimento levanta questões éticas e não deveria ter ocorrido.
A técnica experimental utiliza um óvulo da mãe e o esperma do pai, além do óvulo de uma doadora.
E foi desenvolvida inicialmente para ajudar famílias afetadas por doenças mitocondriais fatais, transmitidas da mãe para o bebê.
O tratamento foi testado apenas uma vez com esta finalidade - no caso de uma mulher jordaniana portadora do gene da síndrome de Leigh, em 2016 - e provocou muita polêmica.
Mas alguns médicos especializados em fertilidade acreditam que a tecnologia também pode aumentar as chances de sucesso da fertilização in vitro.
Isso é tudo se deve às mitocôndrias - estruturas minúsculas presentes em praticamente todas as células do corpo humano, responsáveis por converter alimento em energia.
As doenças mitocondriais são distúrbios causados pela disfunção das mitocôndrias. Portanto, combinar o DNA da mãe com a mitocôndria de uma doadora saudável poderia prevenir a doença.
Em geral, a técnica repara a mitocôndria no óvulo materno antes de fertilizá-lo em laboratório com espermatozoide do pai.
Em paralelo, há especulações de que as mitocôndrias podem influenciar uma gravidez bem-sucedida. Mas essa teoria não foi testada.
A mulher que deu à luz nesta semana na Grécia havia passado sem sucesso por quatro ciclos de fertilização in vitro.
Ela agora é mãe, mas uma pequena parte da composição genética do seu filho é da doadora, uma vez que as mitocôndrias possuem DNA próprio.

A estrutura da célula

Núcleo: onde a maior parte do nosso DNA se concentra - determina nossa aparência e personalidade.
Mitocôndrias: muitas vezes descritas como as "usinas de energia" da célula, elas produzem a energia que a célula necessita para exercer suas funções.
Citoplasma: substância gelatinosa que contém o núcleo e as mitocôndrias.

O procedimento experimental foi realizado por especialistas em fertilidade na Grécia e na Espanha.
"O direito inalienável de uma mulher se tornar mãe com seu próprio material genético se tornou realidade", afirmou Panagiotis Psathas, presidente do Institute of Life, em Atenas.
"Estamos muito orgulhosos em anunciar uma inovação internacional em reprodução assistida, e estamos em condição agora de tornar possível para mulheres com múltiplas tentativas fracassadas de fertilização in vitro ou doenças genéticas mitocondriais raras ter uma criança saudável."
O centro espanhol Embryotools, que trabalhou em parceria com a equipe grega, anunciou que outras 24 mulheres estão participando do experimento e que oito embriões estão prontos para serem implantados.
Em fevereiro de 2018, médicos de Newcastle, que foram pioneiros nesta tecnologia, receberam autorização para gerar os primeiros bebês de "três pessoas" do Reino Unido.
O órgão regulador de fertilidade no país aprovou duas tentativas, ambas em famílias com doenças mitocondriais raras.
Alguns especialistas argumentam que as duas aplicações - fertilidade e prevenção de doenças - são moralmente muito diferentes.
"Estou preocupado que não haja necessidade comprovada de que uma mulher tenha material genético removido de seus óvulos e transferido para os óvulos de uma doadora", disse Tim Child, da Universidade de Oxford e diretor médico da organização The Fertility Partnership.
"Os riscos da técnica não são totalmente conhecidos, embora possam ser considerados aceitáveis ​​se usados ​​para tratar doenças mitocondriais, mas não nesta situação."
"A paciente poderia ter concebido mesmo que outro ciclo padrão de fertilização in vitro tivesse que ser usado", avalia.

Abelhas são capazes de fazer contas de adição e subtração

Tamanho não é documento, nem mesmo para o cérebro. A máxima acaba de ser confirmada (mais uma vez) em um estudo que comprovou que as abelhas têm uma inteligência que não imaginávamos. Após mostrarem que os insetos são capazes de compreender o conceito por trás do número zero, pesquisadores australianos e franceses foram além. Evidenciaram que as abelhas também são exímias fazedoras de contas, realizando operações matemáticas básicas como adição e subtração.
Os resultados foram publicados nesta quarta-feira (6) no periódico Science Advances. Liderado por cientistas do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT), na Austrália, o estudo demonstrou que as abelhas podem ser ensinadas a reconhecer cores como elementos simbólicos para resolver problemas aritméticos. A descoberta é um indício de que a cognição numérica avançada pode ser mais comum do que se pensava na natureza.
Como aprendemos a somar e subtrair muito cedo em nossa trajetória escolar, podemos cair no engano de pensar que se tratam de operações cognitivas simples. Mas não são: para dominar essa habilidade, é preciso guardar na memória de longo prazo as regras básicas por trás do ato de somar e de subtrair, além de lidar com um conjunto de números específicos na memória de curto prazo. O processo envolve duas camadas de raciocínio.
Os pesquisadores utilizaram um método muito interessante para treinar as abelhas que participaram do estudo. Elas foram induzidas a visitar um labirinto em forma de Y, onde recebiam uma solução doce, com açúcar, ou uma amarga, com quinino, a depender da escolha que fizessem. Na entrada do labirinto, os insetos se deparavam com um conjunto de elementos, que tinham até cinco formas distintas. Se fossem da cor azul, as abelhas deveriam somar, e se fossem amarelos, elas precisavam subtrair.
Então, como em um programa de TV, as produtoras de mel viam-se em uma bifurcação, em que apenas um dos lados tinha a resposta certa para o problema. Os pesquisadores alteravam randomicamente a porta correta, para que os animais não agissem de maneira enviesada. No início, as abelhas meio que chutavam qualquer lado, de forma aleatória. Mas, com o tempo, demonstraram uma fascinante capacidade de aprendizado.
Depois de 100 testes com duração de quatro a sete horas, os bichinhos entenderam que o azul significava +1, e o amarelo queria dizer -1. Conseguiram aplicar as regras a quaisquer números que lhes eram apresentados. “Nossos achados mostram que o entendimento de símbolos matemáticos complexos como uma linguagem é algo que muitos cérebros podem alcançar, e ajuda a explicar como muitas culturas humanas desenvolveram, independentemente habilidades de cálculo”, disse Scarlett Howard, líder do experimento.

terça-feira, 12 de março de 2019

Morador de rua fica rico e contrata apenas pessoas desabrigadas.


A vida é realmente incrível. Em um dia podemos estar sem casa, desempregado, e sem nenhuma perspectiva de vida, e em algum momento da vida, temos uma reviravolta, e no outro dia, estarmos em uma realidade totalmente oposta, podendo ajudar aqueles que vivem na mesma situação que um você também já viveu. Ainda bem que o mundo dá voltas, não é mesmo?
E o melhor disso tudo é quando podemos tirar o melhor das experiências que temos na vida. E Drew Goodall fez isso. Hoje, o homem que já morou na rua, tem uma condição financeira que lhe possibilita oferecer uma oportunidade para outras pessoas em situações precárias.
Sua história
Drew Goodall tinha o sonho desde a infância de se tornar ator. Aos vinte anos, depois de fazer o curso de teatro, ele conseguiu os seus primeiros papéis, em filmes como Snatch e About a boy. Durante esse período, ele chegou a conhecer grandes atores como Brad Pitt e Hugh Grant.
Tudo parecia ir bem, até que uma crítica de seu desempenho acabou com a sua carreira e mudou totalmente a sua vida. Ele começou a ficar sem dinheiro e não quis procurar ajuda dos seus pais por vergonha. Ele não queria voltar para casa da sua família como um fracasso. Como não tinha dinheiro para pagar o aluguel do apartamento em que morava, o proprietário acabou o expulsando de lá. Drew ficou morando nas ruas de Londres por seis meses nos anos 1990.
Durante esse tempo, ele lutava para sobreviver nas ruas, implorando por comida, sofrendo agressões de bêbados e outros moradores de rua. Ele conta que costumava dormir em caixas de papelão na porta da Academy of Performing Arts, na capital londrina. Sem sombra de dúvidas foi o pior momento da vida de Drew, ele chegou a desenvolver depressão.
Reviravolta
Sua vida começou a mudar novamente, quando ele começou a polir sapatos para ganhar dinheiro. Por ser uma atividade irregular, ele vivia fugindo da polícia para não ser pego. Após seis meses trabalhando como engraxate, um de seus clientes lhe ofereceu uma oportunidade, onde ele poderia fazer o mesmo trabalho de polir sapatos, porém em seu escritório.
Quando ele começou a ganhar mais dinheiro, Drew teve uma ideia "louca" e resolveu começar a sua própria empresa, chamada de Sunshine Shoeshine. E o negócio deu tão certo, que hoje ele faz parceria com importantes empresas de Londres, cujos executivos não abrem mão de sapatos bem polidos. Drew chega a ganhar mais de US$ 250.000 por ano, e usa grande parte desse dinheiro para ajudar instituições de caridade.
Ele atribui o seu sucesso profissional hoje ao tempo em que ele passou nas ruas, e que nunca esqueceu do que ele teve que passar até chegar onde chegou. Por esse motivo é que quase todos os funcionários da Sunshine Shoeshine são desabrigados e pessoas com necessidades especiais.
Ele já empregou mais de 40 pessoas que vivem nas ruas. Alan Walton, de 45 anos, é uma dessas pessoas, o homem que estava desempregado há 15 anos e com problemas de saúde, hoje agradece a Drew que lhe deu esperança de um futuro melhor.

Cabra de 3 anos é eleita prefeita de cidade nos Estados Unidos

Obviamente, o animal não vai assinar leis e discutir o orçamento da cidade.

A cabra Lincoln, de 3 anos, foi eleita prefeita de Fair Haven, cidade com 2.500 moradores localizada no estado de Vermont (EUA), perto da divisa com Nova York. 
O cargo tem valor honorário. Obviamente, a cabra não vai assinar leis e discutir o orçamento da cidade. Ela apenas vai representar Fair Haven em eventos oficiais, usando uma faixa de prefeita. Uma de suas missões é participar de desfiles cívicos.
Na verdade, Fair Haven não tem um prefeito humano. A cidade é administrada por uma espécie de gerente, Joseph Gunter. Foi dele a ideia de introduzir o reino animal na política.
Empossada nesta passada, Lincoln derrotou outros 16 animais, incluindo cães, gatos e até um gerbil (também conhecido como rato-do-deserto). Em segundo lugar no pleito ficou a cadela Sammie. Ela assumirá no caso de morte ou impeachment de Lincoln. Sammie chegou a fazer "boca de urna", lambendo todos os eleitores no local de votação. Mas não emplacou.
A votação foi aberta para eleitores registrados e outros moradores ainda sem direito a eleger os seus representantes. O mandato de Lincoln vai durar um ano. Ao que tudo indica, ela deverá tentar a reeleição. Está com cartaz! Até o deputado democrata Peter Welch, que representa Vermont na Câmara dos Representantes, deu os parabéns à caprina pela vitória.

quinta-feira, 7 de março de 2019

AUTORIDADES AMERICANAS APROVAM NOVO ANTIDEPRESSIVO EM FORMA DE SPRAY NASAL

Foto divulgada pela Janssen Global Services do spray nasal Spravato — Foto: Janssen Global Services via AP

   As autoridades dos Estados Unidos aprovaram o lançamento no mercado de um remédio apresentado como uma revolução no tratamento da depressão, uma doença minimizada por muitos, mas devastadora para os diagnosticados com o mal.
       A agência americana de medicamentos, a FDA, seguiu as recomendações de especialistas e aprovou a esketamina em forma de spray nasal, que será comercializada com o nome de Spravato pela Janssen, a unidade farmacêutica de Johnson & Johnson's.
        A esketamina daria uma nova esperança aos pacientes adultos que resistem atualmente aos remédios disponíveis, como o Prozac.
    O novo fármaco, pensado para as pessoas que já testaram outros medicamentos, é apresentado como uma revolução no combate à depressão.
         Pierre de Maricourt, médico do hospital Sainte-Anne de Paris, que participa em dois testes clínicos de fase 3 do medicamento, financiados pela Janssen, elogiou a aprovação do remédio.
        Ele destacou a "significativa efetividade e a velocidade de ação da esketamina em poucos dias, quando leva de seis a oito semanas para um antidepressivo convencional".
       "Nosso programa de pesquisa sobre a esketamina em forma de spray nasal demonstra uma relação de risco-benefício positiva para os adultos que sofrem com depressão resistente aos tratamentos atuais", disse Husseini K. Manji, diretora de terapias de neurociências na Janssen.
        O laboratório afirma que a molécula permite combater os pensamentos suicidas.
        Maricourt disse que o tratamento deve ser administrado em um centro de saúde para monitorar o paciente. A FDA restringiu a distribuição do remédio, com uso sob vigilância médica, devido ao "potencial de abuso" do medicamento.
         Kim Witczak, que representa os consumidores no painel da FDA e que denuncia os efeitos colaterais dos antidepressivos desde a morte de seu marido, votou contra a autorização de venda, por considerar que os testes podem ser insuficientes.
            A esketamina está relacionada com a ketamina, que é usada como um anestésico em humanos e animais, mas que também é um narcótico.
       De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 300 milhões de pessoas sofrem de depressão, uma doença que limita a capacidade de uma vida cotidiana normal, mas que tem sua gravidade frequentemente subestimada ou confundida com uma depressão passageira. Os casos mais graves podem levar ao suicídio.