quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Esqueleto de guerreira viking intriga pesquisadores na Suécia

Em 1878, arqueólogos encontraram restos mortais humanos em uma sepultura viking, na Suécia. Na cova, havia armas, ornamentos e ossadas de dois cavalos que pertenceriam a um guerreiro. Por mais de cem anos, acreditava-se que o esqueleto fosse de um homem, mas novas análises de DNA revelaram que, na verdade, ele pertence a uma mulher. 
Ao descobrir que o esqueleto era feminino, críticos passaram a questionar os responsáveis pelo estudo. Algumas pessoas chegaram a acusar os cientistas de terem analisado os ossos errados. Outros duvidaram que uma mulher pudesse exercer a função de guerreira na sociedade viking.
Em um artigo publicado na revista Antiquity, os pesquisadores da Universidade de Uppsala reafirmam que a pessoa enterrada é, sem dúvida nenhuma, uma mulher. A descoberta levantou discussões a respeito do papel feminino entre os vikings. Embora não haja muitas evidências físicas da presença de guerreiras naquela sociedade, lendas dizem que elas existiram. 
De acordo com os pesquisadores, as roupas com as quais a mulher estava vestida sugerem que ela era uma comandante de cavalaria. "O tempo irá dizer se estamos certos ou errados, mas achamos provável que mais mulheres guerreiras da Era Viking serão encontradas", diz o artigo. A sepultura data do século X e foi descoberta na ilha de Björkö, onde funcionava um importante entreposto comercial dos vikings.
Os cientistas ainda ressaltam que aplicar conceitos atuais de identidade de gênero em civilizações antigas pode induzir a conclusões erradas. Eles especulam que talvez os papéis masculinos e femininos pudessem ser diferentes entre aquele povo nórdico. 

Programa espacial da Nasa busca vida alienígena no 2º maior satélite do Sistema Solar


A ideia de que alguma forma de vida possa existir no satélite Titã de Saturno é sugerida por Amanda Hendrix, cientista planetária da Nasa encarregada pelo programa de exploração de locais no Sistema Solar onde podem existir oceanos subterrâneos.

"Precisamos entender se esses oceanos são habitáveis e, se assim for, se existe vida neles", afirma a cientista resumindo as metas do Ocean Worlds Exploration Program (Programa de Exploração dos Mundos de Oceanos) da NASA, reporta o Express.

O relatório destaca que os especialistas têm evidências explícitas de que este satélite de Saturno, considerado o segundo maior satélite do Sistema Solar, contém massas líquidas estáveis em sua superfície.

"Titã é um mundo oceânico único, porque tem um oceano subterrâneo e também tem lagos de hidrocarbonetos líquidos na superfície", destaca a cientista.

Embora a especialista afirme que certamente não existem "alienígenas com cabeças verdes nadando por ali", ela acredita que as condições na superfície desse satélite são apropriadas para propiciar a presença de vida. Os oceanos do satélite podem conter algumas "formas de vida simples" e, por isso, "pode haver alguma forma de vida irracional baseada em metano na superfície de Titã", sugere.

Outros lugares que também poderiam abrigar vida, segundo Hendriz, seriam o sexto maior satélite de Saturno, Encélado, e o sexto satélite de Júpiter, Europa.

A especialista informa que a NASA está atualmente decidindo entre duas possíveis missões exploratórias para estudar essas luas.

Como rápida mudança no polo norte magnético da Terra poderá afetar humanidade?


A bússola magnética continua sendo uma importante ferramenta de navegação, mesmo na era do GPS, mas o problema é que a agulha de uma bússola está sempre alinhada com o polo norte magnético da Terra, que está sempre em fluxo.

O polo magnético apesar de ser lento, é um constante viajante, e os geólogos dizem que ele está se movendo do Ártico canadense para a Sibéria, na Rússia, a uma taxa anual de mais de 55 quilômetros.

Essa mudança é causada pela convecção – uma rotação lenta da rocha fluida e do metal fundido no núcleo externo da Terra – e é o metal líquido que gera o imenso campo magnético do nosso planeta.

"Essa é a mudança da velocidade de rotação das diferentes partes do núcleo externo, que significa que o movimento do polo norte magnético não tem a mesma velocidade através do tempo", disse Paul Byrne, professor na Universidade da Carolina do Norte (EUA), à emissora de TV CBS 17.

Conhecer a localização do polo norte magnético é crucial para os sistemas de navegação que empregam bússolas magnéticas.

Por esta razão, os cientistas desenvolveram o Modelo Magnético Mundial (WMM, na sigla em inglês) – uma representação do campo magnético da Terra, que permite que o norte magnético seja fixado precisamente.

A cada cinco anos uma versão atualizada do modelo é apresentada, sendo o próximo lançamento agendado para o final de 2019. Porém, mudanças recentes fizeram com que os cientistas lançassem a atualização no início deste mês.

Os cientistas asseguram que as mudanças serão relativamente menores para o usuário comum, mas que afetarão principalmente àqueles que vivem ou viajam ao redor do extremo Ártico. Espera-se também que a atualização seja útil para militares, companhias aéreas comerciais, navios e aeronaves de busca e resgate, NASA e outras agências e grupos que dependem da navegação de precisão no extremo norte.

Segundo Byrne, "esses mapas são usados para todos os tipos de coisas, incluindo a navegação de aeronaves e veículos militares para entender onde as pessoas estão na Terra".

"Honestamente, isso não faz uma grande diferença para as pessoas que não estão vivendo muito perto do polo. De fato, [isso] afeta apenas às pessoas que estão realmente próximas do polo norte magnético", explica.

Ele acrescenta que os aplicativos de navegação "vão receber mais uma atualização desse mapa de campo magnético e, como resultado disso, os usuários não verão nenhuma diferença usando seus telefones, [pois] eles são bons".

Israel consegue lançar com sucesso sonda Beresheet para explorar a Lua

O módulo israelense Beresheet decolou nesta quinta-feira (21) rumo ao espaço a bordo de um foguete Falcon 9, da empresa SpaceX. O principal objetivo da missão é medir o campo magnético do satélite.
O próximo desafio, agora é conseguir pousar na Lua. Se isso acontecer, Israel será o quarto país do mundo a chegar ao satélite.
Outra curiosidade desta missão é que esta é a primeira vez que a iniciativa privada financia o lançamento de um satélite. O projeto foi liderado pela SpaceIL, organização israelense criada em 2011 justamente para levar a primeira nave espacial do país até a Lua.
Além de Beresheet, o foguete também carrega o satélite Nusantara Satu e um laboratório de pesquisa da Força Aérea dos Estados Unidos.
"O principal objetivo científico será medir o campo magnético da Lua. Isso nos ajudará a entender sua origem", disse Oded Aharonson, do departamento de Ciências da Terra e Planetárias do Instituto Weizmann de Ciência, em entrevista ao "The Jerusalem Post".
No horário previsto, às 20h45 (horário local, 22h45 de Brasília), o Falcon 9 deixou o Complexo 40 do Cabo Canaveral, no centro da Flórida, com Beresheet.
O módulo pesa aproximadamente 585 quilos, mede aproximadamente 1,5 metro e custou US$ 100 milhões.
Estados Unidos, Rússia e China já enviaram sondas para explorar a Lua. Neste ano, a agência espacial americana (Nasa) comemora os 50 anos de uma missão tripulada ao satélite.


    terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

    Os poderosos Titãs (Não a banda..rsrsr)

    São 12 deuses que, segundo a mitologia, nasceram no início dos tempos. Eles eram os ancestrais dos futuros deuses olímpicos (como Zeus, Afrodite, Apolo…) e também dos próprios mortais. Os titãs nasceram da união entre Urano, que representava o Céu, e Gaia, que seria a Terra. “

    Os titãs eram seres híbridos, nenhum era humano por completo e todos tinham o poder de se transformar em animais”, afirma a historiadora Renata Cardoso Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em mitologia. O poeta grego Hesíodo, que viveu no século 7 a.C., foi um dos principais autores da Antiguidade a narrar o surgimento dos titãs, numa obra clássica chamada Teogonia. Esse e outros textos épicos contam que tais seres mitológicos ajudaram na formação do mundo. É que, no início dos tempos, Urano fazia seguidos filhos em Gaia, mas, como não se afastava dela, seus descendentes, entre eles os titãs, permaneciam presos no ventre da mãe. Insatisfeita com a situação, Gaia incentivou um de seus filhos, o titã chamado Cronos, a decepar os órgãos genitais de Urano, fazendo com que este se afastasse dela. Essa metáfora mitológica é uma original maneira de explicar a separação entre o Céu e a Terra, que teria permitido o início da vida. Mas não foram só as iniciativas heróicas que marcaram os titãs. Após mutilar e derrotar Urano, Cronos reinou e tornou-se um pai terrível para seus filhos (leia no quadro ao lado). O poder dele e de outros titãs sobre o mundo só acabou após eles terem sido derrotados por Zeus, o futuro chefe dos deuses olímpicos, numa sangrenta guerra chamada Titanomaquia.
    O terrível Cronos
    O mais famoso dos 12 titãs engolia os próprios filhos

    O mais importante titã, e também o mais jovem, costumava ser representado com uma foice na mão, com a qual teria mutilado seu pai, Urano. Cronos se uniu a uma de suas irmãs, Réia, com quem teve vários filhos. Como tinha medo de que os descendentes desafiassem seu poder sobre o mundo, ele engolia todos os seus filhos. Mas um deles, Zeus, contou com a ajuda da mãe para escapar desse destino trágico. Após crescer e se tornar forte, Zeus decidiu resgatar seus irmãos, dando uma poção para o pai que fez este vomitar todos os filhos engolidos. Com a ajuda dos irmãos, Zeus derrotou Cronos e outros titãs numa grande batalha e passou a ser o grande chefe de todos os deuses gregos. Cronos e seus aliados foram presos para sempre no Tártaro, o mundo subterrâneo para onde iam os mortos.
    O resto da turma
                Da união entre o Céu e a Terra nasceram os outros 11 deuses
    OCEANO

    Era o titã mais velho, representado por um grande rio que corria em volta de toda a Terra (então considerada plana), demarcando suas fronteiras. Oceano teria gerado todos os rios, riachos e fontes existentes.


                                        CEOS
    Um titã obscuro, que tem importância apenas na construção da árvore genealógica dos deuses gregos, principalmente por ter sido avô de Apolo (deus das profecias, da medicina e da música) e de Ártemis (deusa da caça e da vida selvagem).



    CRIO
    Outro titã secundário, sem grande destaque na mitologia grega. Os textos lendários revelam apenas que Crio se casou com Euríbia, sua meia-irmã – filha de Gaia com Ponto, outra divindade que representava o mar.


                                                                         HIPÉRION
    Era, provavelmente, uma divindade de origem pré-helênica, que acabou absorvida pela mitologia grega, aparecendo como um dos 12 titãs. Hipérion era identificado com as forças solares o ser que deu origem ao sol.


    JÁPETO
    É importante na mitologia por causa de alguns de seus filhos. Um deles foi Atlas, que enfrentou Zeus na titanomaquia e, ao ser derrotado, recebeu como castigo a missão de carregar o mundo nas costas. Outro foi Prometeu, criador dos mortais.



    TÉTIS
    Em alguns textos épicos, essa titã aparece como a deusa da fertilidade, simbolizando a capacidade geradora e fecundante das águas. Também, não é para menos: de sua união com o irmão Oceano nasceram milhares de filhos.

    FEBE
    Conhecida como “a luminosa”, ela se uniu ao irmão Ceos e teve uma filha chamada Letó, que seria um dos amores de Zeus e daria à luz dois importantes deuses gregos: Apolo e Ártemis.

    TÊMIS
    Deusa da justiça divina e da sabedoria, ela foi a segunda esposa de Zeus. Segundo alguns textos mitológicos, Têmis inventou os oráculos e os rituais religiosos. Antes do surgimento de Apolo, ela era chamada também de deusa das profecias.

    TÉIA
    Por ter se unido ao irmão Hipérion, também costuma ser identificada como uma divindade solar. Téia teve três filhos: Hélio (que seria o próprio Sol), Selene (a Lua) e Éos (a aurora).

    MNEMÓSINE
    A deusa da memória foi a quinta esposa de Zeus e mais uma das tias titãs que ele escolheu com quem procriar. Dessa união nasceram as nove Musas, deusas da literatura e das artes – como poesia, música e dança.


    RÉIA
    Essa titã era irmã e mulher de Cronos, a quem conseguiu enganar, evitando que seu filho Zeus fosse engolido por ele. Quando Zeus nasceu, Réia deu uma pedra para Cronos engolir no lugar do recém-nascido. Ela foi mãe também de outros deuses, como Poseidon (deus do mar) e Hades (rei do mundo subterrâneo).

    IRMÃOS DE OLHO GRANDE…
    Além dos 12 titãs, Urano e Gaia tiveram três filhos chamados ciclopes. Eles eram gigantes, com só um olho na face, que lutaram ao lado de Zeus na guerra contra Cronos. Os relâmpagos usados por Zeus na batalha foram forjados por eles.
    …E DE MUITAS CABEÇAS
    Um outro trio monstruoso foi gerado por Urano e Gaia: os hecatonquiros, seres com 100 braços e 50 cabeças. Os textos épicos divergem. Em alguns, eles são aliados de Cronos; em outros, de Zeus.

    A Hidra



    A Hidra, na mitologia grega, era um monstro, filho de Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, hoje o que equivaleria à costa leste da região do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e várias cabeças de serpente. Segundo a lenda, as cabeças da Hidra podiam se regenerar; algumas versões dizem que, quando se cortava uma cabeça, cresciam duas em seu lugar, mas as primeiras versões da lenda não incluíam essa característica. 

    A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito e os comia; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo, apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já morria em terrível tormento. 

    A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em seu segundo trabalho. Inicialmente Héracles tentou cortar as cabeças, mas a cada uma que cortava surgiam duas no lugar. Decidiu então mudar de tática e, para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Yolau para que as queimasse com um tição logo após o corte, cauterizando, desta forma a ferida e impedindo que uma nova cabeça surgisse. Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal. 

    Héracles cortou e esmagou a última cabeça com uma enorme pedra. Assim, o monstro foi morto. 

    Segundo a tradição, o monstro foi criado por Hera para matar Héracles. Quando percebeu que Héracles iria matar a serpente, Hera enviou-lhe a ajuda de um enorme caranguejo, mas Héracles pisou-o e o animal converteu-se na constelação de caranguejo (ou Câncer). 

    Instruído por Atena, Héracles, após matar a Hidra, aproveitou para banhar suas flechas no sangue do monstro, para torná-las venenosas. Euristeu não considerou este trabalho válido (Héracles deveria cumprir dez trabalhos, e não doze), pois o herói teve ajuda. 

    Héracles morreu, mais tarde, na Frígia, por causa do veneno da Hidra: após ferir mortalmente o centauro Nesso com flechas envenenadas no sangue da Hidra, este deu seu sangue a Dejanira, dizendo que era uma poção do amor, para ser usada na roupa. Dejanira acreditou, e, quando sentiu ciúmes de Hiole, usou o sangue de Nesso para banhar as roupas de Héracles, que sentiu dores de queimadura insuportáveis, preferindo o suicídio na pira crematória. 

    Constelação 

    Os mitógrafos contam que a Hidra de Lerna e o caranguejo foram postos no céu depois que Herácles os matou. Hera pôs o caranguejo no Zodíaco para seguir ao Leão, criando a constelação de câncer. Quando o sol está no signo de câncer, ao começar oficialmente o verão boreal, a constelação de Hydra tem suas cabeças próximas.

    Algumas comidas e pratos inventados acidentalmente - Parte 2

                  A necessidade é a mãe da invenção não é mesmo? Desde que o ser humano dominou as técnicas de manejo do fogo, cozinhar e preparar alimentos vem se tornando uma arte cada vez mais aprimorada e, porque não dizer, sofisticada ao longo da historia da humanidade.
               Mas e quando uma receita não sai exatamente como o esperado, resultando em algo pior....ou melhor? do que o esperado.
              Veja a seguir alguns produtos e pratos inventados por acidente que acabaram dando muito certo:


         Cerveja

         Apesar da cerveja ser datada no século VI a.C. na Mesopotâmia e na Suméria (agora como Iraque, Arabia Saudita e Kuwait), ninguém sabe ao certo quem inventou o produto e como. 
         Os historiadores acreditam que possivelmente a cerveja foi criada por acidente. Durante a fabricação de pão: alguém assando pães ao ar livre foi interrompido por uma tempestade, correu para se esconder e voltou um ou dois dias depois e descobriu o líquido da massa fermentada. Por que ele provou o líquido? Nós não temos certeza, mas se ele fez isso e ficou bêbado, provavelmente ele tentaria fazer isso de novo, recriando assim a receita da bebida mais consumida da historia.


         Conhaque

         Nós temos que agradecer os holandeses pelo conhaque, pois acredita-se que o produto foi criado por comerciantes holandeses que estavam tentando encontrar uma maneira de colocar mais vinho no espaço limitado dos navios, no começo do século XVI. Eles tiveram a ideia de remover a água do vinho, com a intenção de reidratá-lo no fim do destino da viagem. Eles armazenaram em barris de madeira e descobriram que depois de um bom tempo, o vinho mudou de cor, aroma e sabor. Eles chamaram isso de bradwijn', que significa "vinho queimado" e, mais tarde, passou a se chamar conhaque. Atualmente, a produção de conhaque é mais intencional e é destilada a partir do suco de frutas naturais e fermentada em barris de madeira (geralmente de carvalho).


         Bolinhas de queijo

         As primeiras bolinhas de queijo foram inacreditavel- mente inventadas por uma fábrica de ração para animais, a Flakall Company de Beloit, Wisconsin, nos anos de 1930. Um dispositivo, chamado extrusor, que é usado para empurrar uma massa de grãos através de um funil, onde em seguida, a massa saí em formato de bolinhas, teve papel fundamental na invenção. Um funcionário, chamado Edward Wilson, decidiu levar um pouco dessas bolinhas para casa e fritá-las e, uma vez que as experimentou ele achou o gosto bom. Depois de alguns ajustes, surgia as bolinhas de queijo.


         Sanduíche

         O sanduíche foi nomeado em homenagem à John Montagu, o quarto conde de Sandwich (Sanduíche), um nobre inglês do século XVIII. Segundo a história, o conde não podia abandonar um jogo de cartas, então ele pediu para o criado dele que lhe trouxesse carne entre dois pedaços de pão. O sanduíche original era carne salgada entre duas torradas e os convidados começaram a dizer: "Eu vou querer o mesmo que o Sandwich". Outras versões da história dizem que o era o trabalho e não o jogo que manteve Montagu o dia inteiro na mesa dele, enquanto outras pessoas acreditam que o sanduíche foi inventado antes.


    Biscoitos com gotas de chocolate

    Em Massachusetts, em 1930, a Sra. Wakefield estava fazendo biscoitos de chocolate com manteiga e percebeu que estava sem chocolate de padeiro, então engenhosamente ela colocou chocolate semi-doce da Nestlé. Infelizmente para ela, o chocolate não derreteu e não se dispersou da maneira como ela gostaria, ao invés disso, o chocolate simplesmente amoleceu e manteve a sua forma. Os biscoitos foram considerados tão gostosos que a Nestlé forneceu para Ruth suplemento para a vida toda de chocolate, em troca de poder imprimir a receita em seu pacote.

    Algumas comidas e pratos inventados acidentalmente - Parte 1


              Costuma-se dizer que a necessidade é a mãe da invenção, mas quando você descobre como algumas de suas comidas prediletas surgiram – biscoitos de chocolate, frango picante, chimichangas – você perceberá que curiosidade, falta de jeito e erros são a fórmula garantida para o sucesso.

               Desde 2.000 a.C. aos dias de hoje, veja a seguir produtos e pratos inventados por acidente:


    Brownie de chocolate

    Há algumas reivindicações da invenção que é crocante por fora, cremosa por dentro que é o brownie de chocolate. Algumas pessoas dizem que foi um acidente: o resultado de chocolate derretido com biscoitos ou bolo feito sem farinha o suficiente. Mas, a história contada por muitos e citada no livro Betty Crocker's Baking Classics, é de uma dona de casa, da cidade de Bangor, em Maine, que esqueceu de adicionar fermento em pó ao bolo de chocolate que estava fazendo. Outros dizem que o brownie foi criado propositalmente, uma sobremesa quadrada para caber em uma lancheira quadrada.


    Champanhe

    Champanhe nem sempre foi o exemplo ideal do bom gosto, o produto já foi considerado o resultado de fazer vinho de má qualidade. Nos anos de 1400, temperaturas frias inesperadas interromperam a fermentação dos vinhos e quando chegou à primavera, quando as temperaturas se elevaram, os vinhos tinha bolhas de dióxido de carbono em excesso. Inicialmente, a bebida foi vista com desdém, no entanto, eventualmente, as pessoas começaram a amar a bebida efervescente. No século XVII, o monge Dom Pierre Pérignon foi incubado de fazer o produto ainda mais borbulhante e supostamente exclamou: "Venham depressa! Eu estou bebendo as estrelas!". Hoje em dia, o champanhe tem aproximadamente um milhão de bolhas por copo.


    Queijo azul

    Segundo a lenda, o queijo azul foi inventado por acidente quando um produtor de queijo bêbado deixou um pedaço de pão meio comido em um armazém de queijo. Ao retornar, ele descobriu que o pão mofado havia transformado o queijo em azul. Hoje em dia, o produto é feito sobre circunstâncias mais controladas com bactérias específicas, Penicillium Roqueforti para o Roquefort e Penicillium Glaucum para o Gorgonzola.


    Coca-Cola

    A história da Coca-Cola não é simples, mas ela começa em 1886, com John Pemberton, que era um veterano ferido viciado em morfina e também um farmacêutico. Era nos tempos em que bebidas alcoólicas eram proibidas, então ele criou um "vinho tônico" não alcoólico, com folha de coca (cocaína) e noz-de-cola (cafeína), daí o nome Coca-Cola, que diminuía a dor das pessoas e davam à elas mais energia. Pode parecer chocante, mas era um produto comum da época e só em 1929, que a Coca-Cola ficou completamente livre da cocaína.


    Picolé

    Você sabia que o inventor do picolé, o produto mais amado do verão, foi uma criança de 11 anos de idade? Em 1905, após um longo dia de brincadeiras, Frank Epperson deixou um copo de refrigerante, com uma vareta dentro, na varanda durante a noite e, quando ele saiu na manhã seguinte, o refrigerante havia congelado. Frank chamou a invenção dele de ‘Epsicle', porque era igual a um pingente de gelo. Mais tarde, ele começou a fazer a invenção para os filhos dele, que começaram a chamá-la de ‘Pop’s ‘sicle'. O nome cativante foi patenteado em 1923 e o sabor mais popular de hoje em dia é o de cereja.

    Costumes e "causos" de assombração na Quaresma



    Após o carnaval, chega a Quaresma, período cristão de quarenta dias onde se faz reflexão, oração, caridade e penitência, que vai da Quarta-feira de Cinzas até a Semana Santa. Neste período, apesar das transformações sociais, algumas tradições ainda são mantidas, como o jejum de carnes e a intensificação das orações.

    E é nesta época também que os antigos acreditavam que assombrações e seres malignos ficavam à solta, prontos para tentar o homem. “Nesse período, todos acreditavam que o bicho ficava solto. Minha avó contou que saiu numa noite de Quaresma e quando voltava para casa viu um lobisomem. Assustada, jogou um lenço para distraí-lo e correu para casa. Nessa noite, ela acordou com o ronco do meu avô e viu que seu lenço estava na boca dele”, conta Pedro Barbosa, morador de Nova Almeida, de 71 anos.

    Anália Raimundo Santana, moradora de Jacaraípe de 98 anos, viveu na região de Calogi na infância numa fazenda onde alguns anos antes ainda havia escravidão. “A gente sempre via umas coisas estranhas na Quaresma. Um dia, eu era criança ainda, fomos cuidar da plantação e minha irmã viu um tamanduá enorme em um cupinzeiro. Quando ela bateu nele com a foice, ele sumiu. À noite vimos uma boiada entrar nas plantações e comer tudo, mas no dia seguinte não tinha nenhum rastro deles. Era o saci-pererê que aprontava nessa época”, relata

    Anália, que era da Umbanda, conta que faziam algumas restrições alimentares, como os católicos. “A gente não comia carne e botava o peixe para secar para comer na Semana Santa”, conclui.

    Maria de Lurdes Souza, de 95 anos, cresceu em Viana e também mantém tradições no período da Quaresma. “Faço jejum de carne vermelha na Quarta de Cinzas, nas sextas-feiras da Quaresma e na Semana Santa. Este ano recebemos um itinerário quaresmal, onde temos um versículo para ler e refletir uma vez por dia até a Páscoa. Quando criança, ouvia histórias de lobisomens e outras assombrações, mas nunca acreditei nisso”, conta.

    Cecília Pagung, de 81 anos, descendente de pomeranos, vive em Domingos Martins. Dona Cila, como é conhecida, é de orientação luterana e ensina que a Quaresma é um tempo especial para refletir o sacrifício de Jesus “Nesta época, não devemos dançar forró nem frequentar festas com bebidas alcoólicas e controlar mais a vontade de namorar. Se você fizer isso, evita ver coisas tipo assombração”, afirma.

    Análise

    O sociolólogo Odmar Péricles afirma que apesar das mudanças sociais algumas tradições persistem. “Mesmo com a diversidade religiosa, o Brasil é um país predominantemente cristão e guarda tradições religiosas. Isso não é bom e nem ruim para a sociedade, mas necessário, pois as tradições, ao lado da vanguarda, ajudam a manter o equilíbrio. O costume mais arraigado desse é a abstinência da carne e tem sido guardado apenas pelos mais velhos. Isso mostra que estamos em uma sociedade que está em permanente mutação, mas que ainda mantém alguns costumes”, analisa.

    Funções cerebrais poderão evoluir artificialmente

    "Segundo pesquisador argentino, Facundo Manes, a engenharia genética e a biotecnologia podem potencializar a capacidade cognitiva no futuro"





    A manipulação de genes, os efeitos tóxicos e regenerados, os medicamentos potencializadores do processamento cognitivo e da função cerebral vão expandir as funções cerebrais no futuro, segundo o neurocientista argentino Facundo Manes.

    "Talvez o próximo passo para o nosso cérebro não seja uma evolução natural, mas está relacionado à influência da engenharia genética e da biotecnologia", afirma o neurologista e neurocientista argentino Facundo Manes.

    A interface cérebro-máquina, a inserção de implantes cerebrais, as drogas cognitivas e outros avanços poderiam ser aplicados a pessoas saudáveis ​​para dotá-los de uma superinteligência, de acordo com este autor especialista de "O cérebro do futuro"

    "Faz sentido perguntar quando o futuro começou? Ele já está entre nós ", diz o neurologista.

    Manes preside o Grupo de Pesquisa em Afasia, Demência e Distúrbios Cognitivos da Federação Mundial de Neurologia e dirige na Argentina o INECO (Instituto de Neurologia Cognitiva) e o Instituto de Neurociências da Fundação Favaloro, dois centros de ponta em as neurociências na América Latina.

    Estátua de Ramsés II, no Egito, é iluminada pelo sol



    O sol iluminou na madrugada desta sexta-feira (22) a estátua do faraó Ramsés II em Abu Simbel, no sul do Egito, um fenômeno que só acontece duas vezes por ano.

    Os dois templos de Abu Simbel, talhados na rocha sobre uma colina que domina o Nilo, se situam 200 km ao sul de Asuan.

    Dedicados a Osíris e Ísis, foram construídos por alguns dos faraós mais conhecidos, Ramsés II, que governou o Egito entre 1279 e 1213 a. C.

    Vários visitantes, entre eles encarregados egípcios e um grupo de embaixadores africanos, puderam contemplar a estátua de Ramsés II, iluminada na madrugada, segundo comunicado do ministério do Turismo.

    A cada ano, em 22 de fevereiro e 22 de outubro, raios de sol penetram na câmara escura do Grande Templo de Ramsés Ii e iluminam a estátua do faraó.

    Os historiadores pensam que o alinhamento solar do templo, de 3.000 anos de antiguidade, marcava o nascimento e a coroação do faraó.

    Abu Simbel é um dos tesouros da antiga Núbia, cujas fronteiras se estendiam ao longo do Nilo, e ficava entre os atuais Egito e Sudão.


    Silêncio - Ausência de barulho pode turbinar o cérebro e a criatividade

    Vivemos cercados de som e barulho, mas o que acontece quando nos deparamos com o verdadeiro silêncio? O barulho do trânsito, sirenes estridentes, vozes altas, alertas de mídia social - tudo pode ser avassalador na vida de alguém, mas ainda assim a ausência de som tem sido associada à solidão, ao tédio ou à tristeza.
    "Vivemos na era do barulho. O silêncio está quase extinto", afirma o filósofo e aventureiro Erling Kagge.
    E ele diz isso com propriedade: Erling explorou o poder do silêncio e tornou-se a primeira pessoa a alcançar os "três polos" do norte, sul e o cume do Everest.
    Mas por que precisamos de silêncio, como o perdemos e onde poderíamos encontrá-lo novamente?

    Silêncio permite que nos sintamos 'presentes'
    "A Antártida é o lugar mais quieto em que eu já estive", diz Erling. "Ali, estava cada vez mais atento ao mundo do qual faço parte."
    Ele explica como o silêncio que encontrou em sua expedição permitiu que se sentisse mais "presente": "Eu não estava nem entediado nem interrompido. Eu estava sozinho com meus próprios pensamentos e ideias... Eu estava presente em minha própria vida".
    Obviamente não podemos ir todos para um deserto gelado a qualquer momento, mas talvez seja possível encontrar um espaço silencioso - um quarto, algum canto silencioso de um jardim ou um cubículo de banheiro - pode nos ajudar a tirar um momento da correria de nossas rotinas diárias e a nos reconectar com nós mesmos.
    Erling acredita que todos nós podemos encontrar nosso "silêncio interno" e sugere "ficar de pé no chuveiro... sentado em frente a um fogo crepitante, nadando em um lago na floresta, ou dando um passeio por um campo".
    "Todas essas podem ser experiências de quietude perfeita."
    O silêncio nos dá espaço para pensar

    O silêncio é "uma chave para desbloquear novas formas de pensar", diz Erling, e a ciência apoia a teoria do filósofo.
    Mesmo sem o estímulo do som, nossos cérebros permanecem ativos e dinâmicos.
    Um estudo de 2001 realizado por neurocientistas da Universidade de Washington descobriu que havia uma função cerebral "modo padrão": eles concluíram que um cérebro "em repouso" ainda estava em ação, constantemente absorvendo e avaliando informações.
    Pesquisas subsequentes mostraram que esse "modo padrão" também nos ajuda a refletir.
    O artigo Frontiers in Human Neuroscience, de 2013, afirma que, mesmo quando o cérebro repousa, ainda é capaz de processar informações no que eles chamam de "espaço de trabalho consciente".
    Silêncio e descanso podem ser a chave para o nosso melhor pensamento criativo e nossas maiores ideias.
    O silêncio é uma ferramenta poderosa de conversação

    "O silêncio é uma das grandes artes da conversa", disse o famoso orador romano Cícero.
    Na conversa ou no debate, é fácil esquecer o poder do silêncio - mas ficar quieto pode ser uma ferramenta muito eficaz, e é uma opção que todos temos à disposição.
    Ao fazer uma pausa, você pode falar com mais calma e sabedoria: o silêncio pode ser o espaço entre uma explosão inútil de sentimento e uma resposta ponderada.
    Isso também mostra confiança em um argumento. "Nada fortalece mais a autoridade do que o silêncio", afirmou Leonardo da Vinci.
    Mas, além de nos ajudar a derrotar um adversário, ele pode nos ajudar a fortalecer nossos relacionamentos.
    Ao ficar em silêncio, você está naturalmente ouvindo mais e dando aos outros a oportunidade de compartilhar.
    O silêncio pode realmente ajudar nossos cérebros a crescerem.
    Em 2013, a bióloga Imke Kirste estava testando os efeitos do som nos cérebros de ratos. 
    Os resultados foram surpreendentes: os sons não tiveram impacto duradouro, mas duas horas de silêncio por dia estimularam o desenvolvimento celular no hipocampo - a parte do cérebro que ajuda a formar as memórias.
    Não era o som em si, mas a própria ausência que criava novas células no cérebro dos ratos. Embora o crescimento de novas células cerebrais não tivesse necessariamente benefícios para a saúde, essas células pareciam se tornar neurônios funcionais.
    Se uma ligação entre o silêncio e a geração de neurônios puder ser estabelecida em humanos também, há uma chance de que o silêncio possa ser usado para ajudar pacientes com condições como demência e depressão.
    O silêncio é o antídoto a redes sociais
    "As notificações da tela de um celular podem ser viciantes", adverte o filósofo e aventureiro Erling Kagge.
    "Quanto mais somos inundados, mais desejamos nos distrair. Verificamos e revisamos nossos telefones como um bandido armado, na tentativa de obter satisfação."

    Mas, em vez de encontrar satisfação, ele afirma que essa forma de ruído gera ansiedade e sentimentos negativos. "Podemos ficar viciados nas mídias sociais, mas isso não significa que estamos felizes."
    "O silêncio", diz Erling, "é o oposto de tudo isso. É sobre entrar no que você está fazendo, e não viver com outras pessoas e outras coisas".
    Pode ser um pensamento assustador, mas tente um jejum tecnológico de algumas horas.
    Conquiste estas rupturas devagar até que você possa passar um dia inteiro sem seu telefone ou tablet e veja como você se sente depois dessa experiência.
    O silêncio ajuda a aliviar o estresse
    A enfermeira britânica Florence Nightingale escreveu que "o ruído desnecessário é a mais cruel ausência de cuidados que pode ser infligida a pessoas doentes".
    Ela argumentava que todo som desnecessário poderia causar temor, angústia e perda de sono para pacientes em recuperação.
    A pesquisa moderna apoia os pontos de vista dela elaborados no século 19: foram descobertas correlações entre pressão alta e ruído crônico - como o de estradas e aeroportos.
    O ruído também pode resultar em níveis elevados de estresse - acredita-se que as ondas sonoras ativam a amígdala, que está associada à formação da memória e à emoção, causando uma liberação de hormônios do estresse.

    Esse processo pode ocorrer mesmo enquanto dormimos.
    O silêncio, no entanto, tem o efeito oposto: ajuda a liberar a tensão no cérebro e no corpo.
    Um estudo publicado na revista Heart descobriu que dois minutos de silêncio podem ser ainda mais calmos do que ouvir música "relaxante".